Quatro horas
sábado molhado
mundo calado
numa pausa da tarde
Mundo estático
uma obra de arte
quatro da tarde
tudo molhado
Céu branco
suspenso em água
a arte é agora
às quatro da tarde
Tenho uma mágoa
sábado calado
tudo parado
angustiado.
Quando Erin Lagus era Maria do Carmo Tavares Moreira, em 16/11/72
Essa sua veia poética não é de hoje então... parabéns!!
ResponderExcluirEu, enquanto lia, imaginei esse sábado calado, molhado, angustiado e parado que tanto te inspirou. Às vezes nos sentimos assim, como hoje por exemplo que, aliás, é sábado também. Sinto-me meio nostálgica, um pouco entediada neste dia nublado e chuvoso, talvez seja apenas um estado de espírito, mas sua poesia caiu como uma luva.
Estive andando pela Avenida Paulista esta tarde e, apesar de certos pesares, a cidade de São Paulo é sempre uma obra de arte.
Grande beijo.
Eu lembro dessa poesia, você me mostrou há muito tempo atrás... simplesmente linda! Dá prá imaginar essa cena, parada e angustiada, como às vezes ficam nossos corações e nossas almas!
ResponderExcluirUm grande beijo celta, te amo.
the Osmar
Esse poema é muito lindo.
ResponderExcluirVim atraves do Facebook.
"Quatro da tarde
Tudo molhado".
Massa.
eu gostei..mandei e-mail!! bjs bom feriado
ResponderExcluirObrigada, Sandra, você é sempre muito carinhosa, e curte poesia porque também tem a poesia na veia, né?
ResponderExcluirLembrou? Pois é,Osmar, a gente era "amigo" naquela época, duas crianças românticas...
Obrigada Nei, seja sempre bem vindo!
Que bom que gostou, Let's,
beijo
Carmo
Já comentei por mensagem, né!? 1 beijo celta-musical
ResponderExcluirthe Osmar
Parabéns!! Conseguiu transformar o sábado molhado e a mágoa, num belo poema..
ResponderExcluirBjs
Beijo, linda!
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