sábado, 30 de outubro de 2010

Tarde de sábado


Quatro horas
sábado molhado
mundo calado
numa pausa da tarde

Mundo estático
uma obra de arte
quatro da tarde
tudo molhado

Céu branco
suspenso em água
a arte é agora
às quatro da tarde


Tenho uma mágoa
sábado calado
tudo parado
angustiado.

Quando Erin Lagus era Maria do Carmo Tavares Moreira, em 16/11/72

8 comentários:

  1. Essa sua veia poética não é de hoje então... parabéns!!
    Eu, enquanto lia, imaginei esse sábado calado, molhado, angustiado e parado que tanto te inspirou. Às vezes nos sentimos assim, como hoje por exemplo que, aliás, é sábado também. Sinto-me meio nostálgica, um pouco entediada neste dia nublado e chuvoso, talvez seja apenas um estado de espírito, mas sua poesia caiu como uma luva.
    Estive andando pela Avenida Paulista esta tarde e, apesar de certos pesares, a cidade de São Paulo é sempre uma obra de arte.
    Grande beijo.

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  2. Eu lembro dessa poesia, você me mostrou há muito tempo atrás... simplesmente linda! Dá prá imaginar essa cena, parada e angustiada, como às vezes ficam nossos corações e nossas almas!
    Um grande beijo celta, te amo.

    the Osmar

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  3. Esse poema é muito lindo.

    Vim atraves do Facebook.

    "Quatro da tarde
    Tudo molhado".

    Massa.

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  4. eu gostei..mandei e-mail!! bjs bom feriado

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  5. Obrigada, Sandra, você é sempre muito carinhosa, e curte poesia porque também tem a poesia na veia, né?
    Lembrou? Pois é,Osmar, a gente era "amigo" naquela época, duas crianças românticas...
    Obrigada Nei, seja sempre bem vindo!
    Que bom que gostou, Let's,
    beijo
    Carmo

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  6. Já comentei por mensagem, né!? 1 beijo celta-musical

    the Osmar

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  7. Parabéns!! Conseguiu transformar o sábado molhado e a mágoa, num belo poema..
    Bjs

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