é só o que liga
o passado ao que sou.
Quem fui...?
Uma solidão doída!
Tendo que encontrar algo...
Mergulhada num sopro de fracasso,
mesmo assim
permanecer em pé.
Sustentei, sem queixas
a dor do cristal
que se partiu.
Urinei estilhaços...
fiquei por longo tempo
a me repetir,
qual disco quebrado...
qual disco quebrado...
tocando o mesmo verso.
Infinitamente.
Mas assim estive,
a inspiração era amarga,
ácida.
E dela tirei meu alimento,
da sombra em que me encontrava
e não havia como sair.
Apelei para os deuses,
mas neles, não havia salvação;
ela estava aqui dentro,
e não havia como sair.
Apelei para os deuses,
mas neles, não havia salvação;
ela estava aqui dentro,
e só corroía, o tempo todo.
Todo o tempo!
Hoje estou a beira
de um penhasco,
preparada para saltar,
alçar voo...
retroceder agora,
não posso.
de um penhasco,
preparada para saltar,
alçar voo...
retroceder agora,
não posso.
Corro o risco
de prender-me a ilusões
que moram mortas
no cemitério das paixões.
de prender-me a ilusões
que moram mortas
no cemitério das paixões.
Erin Lagus
Já falei...mas vou falar de novo...adorei este! bjs..boa semana!
ResponderExcluirMaravilhoso...
ResponderExcluir"Permanecer em pé" e seguir em frente...por mais doloroso e difícil que seja!
Bjs no coração
Márcia
Obrigada, Márcia, vido de você me sinto lisongeada!
ResponderExcluirBeijo grande,
Carmo