E de repente
explode uma dor
represada,
expondo gritos abafados
qual tormenta que destroi
pastagens
e carrega consigo
qualquer destroço
por onde passa.
Foi insuportável agonia
que causou um terror insano
de uma cólera,
revestida de calma,
e arrebentou
ao escancarar o cárcere.
Nuvens de medo e ira,
encobriram a razão,
alimentando a morte,
no prazer da vingança
alinhavada pelo tempo.
E hoje um sorriso amargo,
mostra dentes afiados,
fazendo escorrer o veneno
que mata,
mas também
afaga.
Carmo
Forte e intenso...Belíssimo poema!
ResponderExcluirNuvens de medo e ira,
ResponderExcluirencobriram a razão,
alimentando a morte,
no prazer da vingança
alinhavada pelo tempo.
Quantas vzs já senti isto!