A mancha pulsa viva.
Azeda o todo.
Por vezes,
parece não existir,
mas logo exala
fétido e pútrido
nome,
cuja marcada existência,
um bem fará,
quando se extinguir.
Quem dera
não houvesse
rio de larvas
a contaminar
o que é hoje.
Quem dera
doces beijos
não tivessem
sabor ácido e frio.
Quem dera
a lua não tivesse
o semblante sujo;
e deixasse de ser
memórias de um
desvario.
Contudo devo-me contentar
com o que tenho hoje,
esta infame dor
e uma só certeza;
de que voltará
triplicada,
tornando nefasta a vida
de quem a causou.
Erin Morrigan
Nenhum comentário:
Postar um comentário