Agora sou eu,
que habita nua,
vestida de fogo,
pela vida crua.
Ando,
caminhos tortos,
minados.
Certeza, não há!
Verdades, são vãs.
Vou, com a correnteza do agora,
pensar, não quero,
falar, não posso.
Anseio pelo toque, por delícias...
e divago, no encanto da lua.
Giro, tal qual pião,
no meio da rua,
cabeça vazia, ah!
Esqueço!
Largo, solto, salto pro nada.
Insana, pareço,
contraditória, tola...
desperto!
Então, vagueio...
coberta de negro, da cabeça aos pés,
escondo.
Cores de luto,
disfarço,
por fora, me enfeito,
por dentro, me encaro!
Erin Lagus
Sinceramente, achei bárbaro do princípio ao fim. Lindíssimo, escrito com maestria. Parabéns, bj.
ResponderExcluirMaravilhosamente escrito!Parabéns, querida,
ResponderExcluirbjs
Orlando
Lindo..adorei!
ResponderExcluirBjs
Márcia Elisa
Sandra, Orlando, Márcia, obrigada pela visita, pelas palavras e delicadeza!
ResponderExcluirBeijo,
Carmo